Ative Vida

A região de Campinas possui a melhor condição de vida para os cidadãos em comparação com todas as regiões metropolitanas do Brasil

Foto: Dominique Torquato/AAN
A região de Campinas é que tem a melhor condição de vida para cidadãos
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) possui a melhor condição de vida para os cidadãos em comparação com todas as regiões metropolitanas do Brasil. A informação é resultado de uma pesquisa feita pelo pelo Instituto Nacional de Ciência Tecnologia Observatório das Metrópoles (INCT) e divulgada nesta quarta-feira (21). O Observatório analisou a infraestrutura dos 15 grandes centros urbanos do País. A RMC recebeu a classificação ‘boa ou excelente’, com nota 0,873. Pelo ranking, a RMC tem nove das 10 melhores cidades.
O estudo do instituto, que é ligado a universidades e pesquisadores brasileiros, é baseado no Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aponta que a RMC tem a melhor situação entre os 15 centros (regiões metropolitanas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País), ficando à frente de Região Metropolitana de São Paulo. Por meio do índice é possível analisar indicadores de mobilidade urbana; condições ambientais; condições habitacionais e atendimento de serviços coletivos oferecidos pelos municípios.
O Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu) do INCT avalia ainda, entre outros, a dimensão urbana e o bem-estar dos moradores através do consumo de bens e serviços sociais prestados pelo Estado. Totalizando, são cinco quesitos que recebem nota de zero a um..
A primeira cidade do ranking é Americana, que tem 214 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2012, seguida de Itatiba ( 101 mil habitantes) e Santa Bárbara d´Oeste (184 mil habitantes),. São Caetano no Sul (que é Região Metropolitana de São Paulo) aparece em quarto lugar.
Ainda de acordo com o ranking divulgado nesta quarta-feira, as outras cidades que compõem a RMC, que tem área total de 3673 Km² e 2.620.909 habitantes, estão assim classificadas: Valinhos (5º lugar), Nova Odessa (7º), Indaiatuba (8º), Pedreira (9º), Holambra (10º), Cosmópolis (12º), Vinhedo (14º), Paulínia (15º), Jaguariúna (16º), Artur Nogueira (20º), Sumaré (23º) e Campinas (29º), Engenheiro Coelho (46º), Monte Mor (104º), Santo Antônio de Posse (116º) e Hortolândia (157º)
O INCT Observatório das Metrópoles funciona como um instituto virtual e reúne 159 pesquisadores e 59 instituições dos campos universitário (programas de pós-graduação), governamental (fundações estaduais e prefeitura) e não-governamental, sob a coordenação geral do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (IPPUR) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As Instituições reunidas hoje no Observatório das Metrópoles trabalham sobre 14 metrópoles e uma aglomeração urbana: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Salvador, Natal, Fortaleza, Belém, Santos, Vitória, Brasília e a aglomeração urbana de Maringá.
FONTE: Eliane Santos e Moara Semeghini | correiopontocom@rac.com.br