Uma nova pesquisa mostra que esse exercício, quando praticado com frequência, pode aliviar sintomas da doença.
Força, equilíbrio, flexibilidade: a ioga oferece muitas vantagens para os seus praticantes. E, pelo visto, há outras virtudes sendo descobertas. Segundo uma pesquisa da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, essa atividade milenar reduz significativamente os efeitos da depressão.
Os 30 participantes foram divididos em dois grupos. O primeiro frequentava duas aulas por semana, com duração de 90 minutos cada, e também treinava em casa. Já no segundo, o número de sessões subiu para três vezes por semana.
Primeiro achado: após três meses, essa última turma mostrou ganhos adicionais em disposição e humor. Mas o interessante é que mesmo a menor periodicidade também rendeu ótimos frutos. E, claro, sem trazer efeitos colaterais, como é o caso de alguns fármacos usados contra a depressão.
Aproximadamente 40% dos indivíduos tratados para esse quadro com medicamentos não vem a melancolia se dissipar por completo. Nesse sentido, os cientistas do estudo apoiam a ideia de que a ioga deve ser considerada tanto para aqueles que tomam como para os que não tomam remédios.
Vale ressaltar que a investigação se focou na iyengar ioga. Ela é uma variação que foca especificamente em respiração, postura e alinhamento do corpo.